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Notícias

08/04/2019

Os pilares estratégicos do plano da ESA

- Fonte: OAB SP

Designado para dirigir a ESA, Jorge Cavalcanti Boucinhas Filho tem em mente ao menos cinco diretrizes de reformulação da escola para o triênio 2019/2021.

Os pilares estratégicos do plano da ESA

Designado para dirigir a ESA, Jorge Cavalcanti Boucinhas Filho tem em mente ao menos cinco diretrizes de reformulação da escola para o triênio 2019/2021. O primeiro passo, diz, é estruturar a democratização do acesso de professores que compõem a grade de aulas: “A ideia é romper a barreira de que há um rol fixo numérico definido”.

Para identificar interessados em lecionar, serão lançados editais periódicos para que advogadas e advogados possam apresentar sugestões nos moldes de cursos de curta duração e de especialização. O primeiro edital deve sair em breve. A ESA, avalia o dirigente, tem espaço para otimizar o uso de sua estrutura e ofertar mais cursos. Hoje a escola soma 14 salas de aula na capital, um estúdio para Ensino a Distância (EaD) e 102 núcleos distribuídos pelo interior e litoral do estado.

O segundo movimento de curto prazo, já em andamento, é a aproximação entre a ESA e a Comissão de Cultura e Eventos, liderada pelo também conselheiro Secional Alexandre Mendonça Rollo. Os professores da escola já estão sob consulta relacionada ao interesse e ou possibilidade em ministrarem palestras promovidas pela Comissão. A estrada é via de mão dupla: professores em potencial podem ‘ser descobertos’ e chegar às salas da ESA a partir de eventos promovidos pelo grupo de trabalho capitaneado por Rollo. A percepção dos dirigentes de Ordem é que escola e Comissão de Cultura têm potencial para caminhar com maior proximidade.

Está na lista de atividades, ainda, a retomada de modelos de debates que ocorriam na escola sobre temas em pauta no país, tal qual o Projeto Anticrime, inserção da mulher no mercado de trabalho e Reforma da Previdência, para citar alguns. Esses eventos poderão ocorrer via transmissão on-line e ou presencialmente. 

Capacitação de professores
Na esteira das alterações relacionadas à estrutura de ensino, há ainda a intenção de modernizar as metodologias utilizadas, o que deve ocorrer por meio da capacitação dos próprios professores. A ESA quer ofertar cursos para quem ministra as aulas com o fim de disseminar distintas estratégias pedagógicas.

Como exemplos, Boucinhas cita trabalhar a expertise em ensino à distância – visto que nem sempre os formatos eficazes para o molde presencial são ideais para o EaD – e a ideia do ensino participativo, a partir de casos com atuação do aluno, nos moldes do método Problem Based Learning

Jovem advogado
Está em estudo a disponibilização de vagas sem custo em cursos (EaD e presenciais) àqueles com menos de três anos de formação em Direito. Soma-se à ideia de atender o jovem advogado, a reformulação dos cursos de introdução à advocacia – estes deverão ser inteiramente gratuitos.

De acordo com o advogado, temas antes proporcionados em palestras separadamente devem passar a integrar a grade do curso de introdução à atividade. Com isso, o conteúdo programático será mais amplo e vai somar desde experiências em áreas do Direito a outros temas, como aspectos societários, marketing para a advocacia, além de ética e prerrogativas. “Na parte do conteúdo não se trata de repetir o que foi visto nas universidades, mas aproximar recém-formados de profissionais com ampla experiência”, conta. “Acredito que aprender com erros e acertos daqueles que já estão há tempos no mercado contribui para uma fase inicial mais tranquila, na medida do possível”.

As iniciativas buscam contribuir com os primeiros anos de carreira, período bastante desafiador. Segundo o dirigente da ESA, é uma época em que os profissionais têm muitas dúvidas entre abraçar a advocacia ou uma carreira pública. “Sem nenhum demérito para os que optam por carreiras públicas, queremos entusiasmar os recém-formados, incentivando-os a se apaixonarem por advogar”.

Cursos fora da capital 
Mais um passo fundamental no processo de contribuir com o fortalecimento da atividade no interior e no litoral paulistas deve ocorrer no médio prazo: ampliar a capilaridade da escola. O movimento deve ocorrer por meio da instalação de novos núcleos e pelo aumento da oferta de cursos onde já existem – seja em formato presencial ou EaD.

Atualmente, a ESA tem 102 núcleos espalhados pelo estado, mas a capacidade de crescimento de musculatura é significativa se consideradas as 239 Subseções existentes. Além disso, as estruturas do interior e litoral devem se tornar mais proativas. “Queremos que também passem a ser grandes produtores de conteúdo próprio”. Quer dizer que, fora retransmitir os cursos produzidos pela ESA Central, iniciativas locais para prestigiar o conhecimento de professores de cada região serão incentivadas.

Segundo Boucinhas, é importante manter a composição entre o modelo à distância e o presencial. Se por um lado, os cursos EaD propiciam acesso a professores renomados e que muitas vezes não conseguem agenda para viajar, por outro, os presenciais são pontos de encontro importantes para fazer contatos e tirar dúvidas mais facilmente. 

Mestrado profissional
Entre as metas de mais longo prazo está a concretização do mestrado profissional. “Ainda há questões burocráticas a resolver, mas este é um projeto que tramita desde 2011 e a professora Ivette Senise, ex-diretora da ESA, avançou bastante. Quero aproveitar o esforço feito em busca da concretização ainda neste triênio”, finaliza.

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